Há uns anos, o meu primeiro chefe decidiu mudar de ares e na saída ofereceu-me um livro: A arte da guerra.
Nunca tinha ouvido falar do dito livro (shame on me, mas ter vinte e muito poucos anos tem destas coisas) e durante meses (anos) ficou apenas a enfeitar a apinhada estante de livros que tenho para ler.
Um dia, decidi, impelida por aquela coisa ser mais fina que uma revista cor-de-rosa, dar-lhe uma hipótese.
Não sem antes pensar e pensar no porquê de me ter dado a minha aquele livro. A mim que sou pacifista. A mim. Raios. Porquê a mim.
Descobri que é um dos livros mais lidos e comentados e que na gestão moderna é tido como uma bíblia dos que comandam.
E fiquei deliciada ao ler as páginas e a rever nelas atitudes de gestores que já tive e tantas que não vejo em tantos outros que me comandam.
Antes de escrever este post fiz uma pesquisa rápida no google (googlar is my middle name) e é fácil encontrar versões mais ou menos legais do dito livro, por isso nem vale a desculpa de não se poder gastar dinheiro em livros, com a crise. Podem espreitar uma delas aqui.
É curioso como um livro escrito há tantos anos, pode ser tão actual e falando em estratégias de guerra é um livro tão importante na vida dos que comandam ou ambicionam um dia comandar. E desenganem-se os incautos e inocentes. A arte de comandar é uma guerra. Séria. Tal como sobreviver num meio profissional competitivo.
É vulgar encontrar este livro na FNAC, pelo preço de um lanche, por isso pensem bem se não será um óptimo presente de Natal para alguns. Eu ando tentada em oferecer um a alguém que nem conheço há muito tempo. Mas o meu contrato termina em Abril.
1 comentário:
Ias oferecer ao teu chefe? *
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