um desastre culinário

Ou talvez não....

 

Ontem, a Maria vinha para casa com o Filipe e eu aproveitei que tinha mais tempo para fazer um jantarinho mais caprichado. O Filipe e a Maria adoram polvo e decidi fazer polvo à lagareiro, com a ajuda preciosa da Bimby.

Tinha ovos moles que me tinham sobrado do recheio de umas bolas de berlim que fiz no fim-de-semana e bora lá fazer uma tarte gelada, coberta com os ditos.

Primeiro passo: 2 pacotes de Natal a bater na nossa amiga. Com a borboleta. Velocidade 4. 3 minutos e meio. Dizia a receita. Deitei lá para dentro, os pacotes que acabára de comprar e lá vai disto. De repente, aos 2 minutos e qualquer coisa, ouço o bater da bimby mudar. E lembrei-me daquele som... Pois... Tinha acabado de fazer manteiga. Dizem os entidodos que as natas do pingo doce não dão para fazer manteiga, porque têm um teor de gordura mais baixo. E que as natas devem estar bem frias (se possível levar os pacotes ao congelar uma meia hora antes de bater). Tal como a bimby, deve estar fria. A bimby estava quente (tinha acabado de lavar o copo, com água quentinha). As natas tinham ido directamente do saco do supermercado. E no entanto, lá estava. Manteiga.

Na passagem de ano fiz manteiga. Com umas natas xpto, supostamente mais próprias. Que estiveram no congelador. E o copo da bimby esteve no frigorífico para cima de uma hora, com as natas dentro, porque não havia forma de fazer manteiga. E usei o truque de introduzir um pouquinho de água fria. E finalmente... manteiga.

Desta vez foi tão mais simples. E pensando bem, foi bom que tivesse acontecido. Assim fiquei com manteiga aromatizada com alho e coentros no frigorífico (ia mesmo fazê-la, mas só amanhã, para um jantarinho que temos no sábado), mas assim já ficou feita. E já a provamos e está deliciosa.

E a sobremesa?! Safou-se. Tinha mais 2 pacotes de nata em casa, mas não fosse a coisa dar para o torto e bati só 1 minuto e a velocidade 3. E que boa que ela estava!

E assim o jantarinho foi ainda mais caprichado :)