aqui, este texto do Charles Chaplin. Mais palavras para quê? É mesmo assim.
Hoje levantei-me cedo a pensar no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está a chover, ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro, ou sentir-me encorajado para gerir as minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre a minha saúde, ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não me terem dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar, ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico, ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos, ou entusiasmar-me com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não sairam como planeei, posso ficar feliz por ter o dia de hoje para recomeçar. O dia está à minha frente, à espera para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
Sem comentários:
Enviar um comentário