De cada vez que leio uma coisa destas, fico com o coração tão apertado. Piorou depois de ter sido mãe. Muito. Tenho sempre vontade de correr para perto da Maria e agarrá-la o quanto posso e cobri-la de beijos e dizer que não faz mal que faça birras de quando em vez e que não queira adormecer cedo.
Sinto-me impotente. E acho injusto. Ninguém devia passar por isto. Pior. Nenhuma criança devia passar por isto. Há uns tempos, soube da história da Carmenzita. Tornei-me dadora e arrastei comigo todos quantos consegui. Fomos 7 fazer a recolha numa chuvosa e fria tarde de sábado. Até o Filipe que odeia agulhas foi e portou-se à altura. A Carmen encontrou um dador e está a recuperar. E eu acredito na cura. Acredito. Acredito que se todos formos dadores as hipóteses se multiplicam. E acredito que o Duarte vai encontrar o seu dador. Se ainda não estão inscritos como dadores de medúla óssea, façam um favor a vocês próprios e corram a fazê-lo. Não custa nada. Não dói nada. E pode salvar uma vida.
5 comentários:
infelizmente não posso ser dadora por causa da EM... mas se não fosse por isso ia a correr...
Não é justo. Há coisas que nunca poderiam acontecer. Já tinha lido o post antes de vir aqui e não pude deixar de pensar: "Uma otite? Que raio é uma simples otite ao pé duma coisa destas?" Nem imagino o sofrimento destes pais. Espero que a vontade de lutar e de acreditar que ele vai ficar bem nunca lhes falte. É só o que posso desejar.
Concordo!
Dói só de olhar para a foto do Duarte.
Não consigo sequer imaginar a dor daqueles pais. O sofrimento daquele menino que não tem idade para perceber porque lhe fazem tantas "maldades".
Dói e mete medo. Muito medo.
É com muito orgulho que digo: CONTRIBUI!!!
Numa iniciativa colectiva no trabalho fizeram recolha e fomos 70 pessoas a doar. enti-me uma heroína só por ter colaborado :o)
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