isto de ser frontal

tem várias leituras. Eu gosto de pessoas frontais, que dizem o que têm que dizer. Mas não gosto de pessoas mal educadas, que numa capa de frontalidade, são sim mal educadas e intencionadas, pouco coerentes e dizem tudo o que lhes vai na vinheta só porque sim, e doa a quem doer... e depois dizem: "eu sou assim! Sou frontal!"

Quando digo que sou frontal, não quero dizer que digo tudo o que me vai na carola, sem dó nem piedade. Muito menos digo algo que não tenha ponderado se devo ou não dizer. Agora se algo não me agrada, se não gosto desta ou daquela atitude, não deixo de o dizer. De forma educada. Com calma. Mas digo-o. Agora o que não gosto mesmo é de pessoas boazinhas, queridinhas, sonsinhas. Que pela frente são só amor, corações, falinhas mansas, mesmo quando algo não lhes agrada e depois toca de tricotar pelas costas.

Para mim o sinal de alerta, é quando na minha presença toca de tricotar sobre outras vidas alheias e dizer cobras e lagartos e depois vai-se a ver e estando a pessoa "presente" ele é lindas e queridas a torto e a direito. Este é o momento que me faz pensar, Patrícia Maria, é altura de dizer, foi tão bom, não foi? E dar de frosques. E perdoem-me, mas nestas coisas, nós mulheres somos muito, mas muito piores do que os homens.

E eu sei que nos últimos tempos me fizeram ja umas quantas camisolas e cachecóis para me aquecer no Inverno (óh almas generosas!), mas sosseguem que eu deito todos os dias a cabeça na minha almofada e durmo descansada...