21/07/15

porque nem tudo são rosas

esta catraia doce, que me encanta e faz a minha vida um lugar bem mais feliz, tem momentos em que se transforma e parece possuída por uma qualquer outra pessoa, que não ela e faz birras aos 6, como nunca fez aos 2 (não são esses que são terríves?!?).
Ontem fomos ao parque ao fim da tarde. Andou de baloiço. Brincou. Chegou a casa e esteve a brincar enquanto preparavamos o jantar. Jantamos em paz. Saímos para caminhar e ela pediu para ir visitar a avó a pé (e tinha lá estado toooodo o dia!). Assim que entrou aquela porta, atracou-se à minha mãe como se não houvesse mais ninguém. A choramingar que ia ficar com a avó porque estava cansada e que não queria ir para casa... Como viu que não ia ter sorte, apelou que lhe doiam as pernas e que não conseguia voltar para casa a pé (pufff, right!). Saiu de casa agarrada, puxada aos gritos e em choro descontrolado (vizinhos dos meus pais, nada de chamar a Segurança Social, que não lhe fizemos mal nenhum, ok?) e a presentear-nos com palavaras agradáveis, como não gosto de ti, és mau e afins. A bater com os pés e a espernear.
Respira. Inspira. Expira. Outra vez. E mais outra.
Saímos do portão de casa dos meus pais e... voltou a menina doce. Voltaram os sorriso ainda sofocados pela respiração ofegante, resultados dos gritos e do choro. Limpou as lágrimas e seguiu como se nada tivesse acontecido.
 
And I just wonder why....

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