Esta semana fui contigo à praia ao fim do dia. De surpresa.
Saí (relativamente) cedo da empresa e fomos munidas de uma toalha e um saco com pás, baldes e forminhas para brincares.
Fiquei sentada na toalha a ver-te escavar um poça, pertinho do mar.
E dei comigo a pensar que quero que leves para a tua vida, a vontade, determinação e alegria, com que escavavas aquele buraco, que o mar teimava em cobrir e encher novamente de areia, a cada onda.
Estavas feliz. A rir e a cantar. E nem mesmo o teimoso mar, te demovia. Insistias. Dizias que não fazia mal, que até gostavas que o mar te viesse fazer companhia. E eu encantada a ver-te com uma pequena pá, determinada em construir o teu buraco. Indiferente ao mar que te dizia que não podia ser. E a tua determinação deu frutos. A maré estava a descer e muito em breve o mar deixou de fazer o seu papel de enrolar na areia, sem ninguém saber o que diz...
Que na tua vida sejas sempre assim, princesa. Que ninguém te posso cercear a tua vontade e determinação.
Muitas vezes me dizem que serás artista (tens jeito para desenhar, para criar) e respondo sempre que serás o que quiseres ser. Não tenho dúvidas.
És determinada e obstinada quando tens um objectivo em mente. E isto é desafiante para mim, enquanto mãe. Porque questionas regras. Porque nem sempre o que queres fazer, encaixa nos meus planos naquele momento. Mas tantas vezes penso que se quero que no futuro tenhas o dom de desafiar, de ter a tua opinião própria e que sejas uma mulher segura e feliz, não posso querer que em criança sejas tranquila, obediente e quieta.
Ainda que pudesse mudar algo em ti, não mudava uma vírgula. És perfeita com todas as tuas imperfeições.
E agradeço todos os dias por ter-te na minha vida.
Saí (relativamente) cedo da empresa e fomos munidas de uma toalha e um saco com pás, baldes e forminhas para brincares.
Fiquei sentada na toalha a ver-te escavar um poça, pertinho do mar.
E dei comigo a pensar que quero que leves para a tua vida, a vontade, determinação e alegria, com que escavavas aquele buraco, que o mar teimava em cobrir e encher novamente de areia, a cada onda.
Estavas feliz. A rir e a cantar. E nem mesmo o teimoso mar, te demovia. Insistias. Dizias que não fazia mal, que até gostavas que o mar te viesse fazer companhia. E eu encantada a ver-te com uma pequena pá, determinada em construir o teu buraco. Indiferente ao mar que te dizia que não podia ser. E a tua determinação deu frutos. A maré estava a descer e muito em breve o mar deixou de fazer o seu papel de enrolar na areia, sem ninguém saber o que diz...
Que na tua vida sejas sempre assim, princesa. Que ninguém te posso cercear a tua vontade e determinação.
Muitas vezes me dizem que serás artista (tens jeito para desenhar, para criar) e respondo sempre que serás o que quiseres ser. Não tenho dúvidas.
És determinada e obstinada quando tens um objectivo em mente. E isto é desafiante para mim, enquanto mãe. Porque questionas regras. Porque nem sempre o que queres fazer, encaixa nos meus planos naquele momento. Mas tantas vezes penso que se quero que no futuro tenhas o dom de desafiar, de ter a tua opinião própria e que sejas uma mulher segura e feliz, não posso querer que em criança sejas tranquila, obediente e quieta.
Ainda que pudesse mudar algo em ti, não mudava uma vírgula. És perfeita com todas as tuas imperfeições.
E agradeço todos os dias por ter-te na minha vida.
1 comentário:
Que metáfora tão bonita!
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