25/06/15

Divertida-mente

No último dia com 37, fui com a Maria (e uma amiguinha) ao cinema ver o Divertida-mente.
Achava eu que era apenas mais um filme de animação. Mas não. O filme é incrível. Elas adoraram. Eu também.
Vim de lá com a cabeça cheia de coisas importantes. E tenho pensado na mensagem daquele filme. Na luta das nossas emoções na nossa cabeça.  
Tenho pensado em quais serão as bolas de memória que ando a guardar e quais as que estou a enviar diariamente para o aterro, onde se perdem para sempre. Quais as memórias que tenho na minha imensa biblioteca e a que nem me lembro de aceder. Quais as memórias fundamentais, que guardo da minha vida e no poder que tenho em formar novas. Será que as minhas ilhas estão intactas ou têm sido abaladas? E será possível reconstruir antigas e edificar novas?
Talvez me tenha tocado particularmente por ter ido ver o filme, num momento propício a balanços. Isto de fazer anos, é sempre um momento agridoce para mim.
E depois de pensar em mim, nas gavetas que tenho para arrumar na minha mente, penso inevitavelmente nela. Nas memórias que nela ajudo a construir. Na emoção dominante na vida dela. Nas ilhas que construiu.
Se ainda não foram ver o filme, vão.
 
 

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